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Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 53(1): 55-59, Jan.-Feb. 2011. ilus, graf, tab
Article in English | LILACS, SES-SP | ID: lil-576968

ABSTRACT

Malaria in Brazil is endemic in the Amazon region, but autochthonous cases with low parasitaemia occur in the Atlantic Forest area of the country. According to Brazilian legislation no test is mandatory for blood donors from non-endemic areas. However if they have traveled to malaria transmission regions they are deferred for six months before they can donate. This report describes a transfusion-transmitted malaria case in Sao Paulo, Brazil, where one recipient received infected blood and developed the disease. He lived in Sao Paulo and had no previous transfusion or trips to endemic areas, including those of low endemicity, such as Atlantic Forest. Thick blood smears confirmed Plasmodiummalariae. All donors lived in Sao Paulo and one of them (Donor 045-0) showed positive hemoscopy and PCR. This asymptomatic donor had traveled to Juquia, in the Atlantic Forest area of S ao Paulo State, where sporadic cases of autochthonous malaria are described. DNA assay revealed P. malariae in the donor's (Donor 045-0) blood. Serum archives of the recipient and of all blood donors were analyzed by ELISA using both P. vivax and P. falciparum antigens, and IFAT with P. malariae. Donor 045-0's serum was P. malariae IFAT positive and the P. vivax ELISA was reactive. In addition, two out of 44 donors' archive sera were also P. vivax ELISA reactive. All sera were P. falciparum ELISA negative. This case suggests the need of reviewing donor selection criteria and deferral strategies to prevent possible cases of transfusion-transmitted malaria.


No Brasil a malária é endêmica na Amazônia, porém casos autóctones com baixas parasitemias ocorrem na área costeira de Mata Atlântica. De acordo com a legislação brasileira, não são obrigatórios testes para detecção de malária em doadores de sangue de áreas não-endêmicas; entretanto são excluídos por seis meses aqueles com relato de deslocamento para áreas de transmissão. Este trabalho descreve um caso de malária transfusional ocorrido em São Paulo, Brasil, em que um paciente recebeu sangue infectado, desenvolvendo a doença. Ele residia em São Paulo e não apresentava histórico de transfusão anterior ou deslocamentos para áreas endêmicas, incluindo as de baixa endemicidade, como a Mata Atlântica. A gota espessa revelou Plasmodium malariae. Os doadores eram residentes em São Paulo e um deles (045-0) apresentou hemoscopia e PCR positivos. Este era assintomático com PCR positiva para P. malariae e viagem para Juquiá, Mata Atlântica de São Paulo, onde são descritos casos esporádicos de malária autóctone. Amostras de soro do receptor e de todos os doadores foram ensaiadas por ELISA com antígenos de P. vivax e P. falciparum e RIFI com P. malariae. O doador 045-0 apresentou RIFI positiva para P. malariae. ELISA-P. vivax foi reagente no doador infectado (045-0) e em dois dos 44 doadores. Todos os soros foram negativos com antígeno de P. falciparum. Este caso aponta a necessidade de revisão dos critérios de triagem clínico-epidemiológica para evitar casos transfusionais e também adequar as estratégias de exclusão de doadores de sangue.


Subject(s)
Humans , Antibodies, Protozoan/blood , Antigens, Protozoan/immunology , Asymptomatic Infections , Blood Transfusion/adverse effects , Malaria/transmission , Plasmodium malariae/immunology , Malaria/diagnosis
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